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Durante anos os Delegados sacrificaram suas vidas pessoais a fim de não interromper o atendimento à sociedade nos mais distantes rincões deste Estado. Nos finais de semana, enquanto todos desfrutavam do descanso merecido, sem qualquer contraprestação financeira para despesas com alimentação e estada, aceitávamos nos deslocar pelos 217 municípios do Maranhão para cumprir plantões de até 72h ininterruptas em delegacias que sequer alojamento possuíam, mesmo durante a semana regular, por não haver efetivo suficiente, nem compromisso em sanar esse problema por parte do Estado, os Delegados se sujeitavam a interromper seu descanso noturno, sem que estivesse regularmente escalados para plantões e se deslocavam na noite ou madrugada simplesmente para colaborar com os sistema de justiça criminal e não trazer prejuízos para a sociedade que é sempre quem mais sofre com o descaso na segurança pública.

Por essa razão, esse movimento visa também impedir que ilegalidades continuem a ser cometidas nas apresentações de pessoas suspeitas da prática de crimes quando encaminhadas por outras forças de segurança para locais onde não há um delegado de polícia para fazer a imediata avaliação jurídica do fato, sendo muitas das vezes jogadas nas celas sujas, onde são obrigadas a passar a noite até que um delegado tome ciência do fato e decida.
Assim, após inúmeras tentativas de sensibilizar o governo do Estado e considerando a forma desimportante com a qual fomos tratados no projeto que trata do reajuste do servidor público, não nos restou outra alternativa a não ser despertar para a importância de nos valorizarmos internamente e cumprirmos apenas o que está previsto nas leis e regulamentos, sem concessões.

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São mais de 160 unidades de polícia sem delegados no Maranhão.

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Maranhão (ADEPOL) acendeu um alerta sobre a situação crítica da Polícia Civil no estado, ao divulgar os impactos do que denominou "DEFASÔMETRO". Este dispositivo revela as deficiências estruturais e pessoais que a Polícia Civil do Maranhão enfrenta, comprometendo sua capacidade plena de cumprir com sua missão constitucional de investigar crimes.

A absurda deficiência estrutural tornou-se evidente quando muitos delegados se viram obrigados a utilizar seus próprios telefones, notebooks e até veículos pessoais no desempenho de suas atividades diárias. Esse cenário, por si só, é um reflexo das carências significativas que afetam a infraestrutura da Polícia Civil maranhense.

Além disso, o déficit de pessoal é uma questão preocupante, prejudicando ainda mais a eficácia das investigações. Promotores de justiça têm manifestado crescente inquietação diante dos impactos que essas deficiências podem causar nas investigações conduzidas pela Polícia Civil. A falta de recursos humanos e estruturais afeta diretamente a qualidade das investigações, o que, por sua vez, pode enfraquecer o oferecimento de denúncias e a obtenção de condenações mais robustas.

A ADEPOL tem agido incansavelmente, buscando sensibilizar a promotoria do controle externo para uma ação mais enérgica e efetiva, a fim de pressionar o Estado a implementar medidas concretas em prol de todo o sistema de segurança pública. A entidade destaca a urgência de direcionar atenção especial à Polícia Civil do Maranhão, que se encontra em uma situação crítica, beirando a falência.

O presidente da Adepol-MA explica que nesse contexto desafiador, a divulgação do DEFASÔMETRO pela ADEPOL-MA é um lembrete contundente da necessidade de investimentos e reformas estruturais na Polícia Civil do Estado do Maranhão, visando garantir que a instituição possa desempenhar seu papel vital na promoção da justiça e na resolução de crimes de maneira eficiente e eficaz. Disse.




A Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão - ADEPOLMA, por sua diretoria, vem manifestar solidariedade ao seu associado, *David Noleto*, expressando, ainda, tristeza e profunda indignação com a violência e preconceito sofridos pelo associado e seu filho menor, diagnosticado com TEA, fato amplamente divulgado nas redes sociais.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é muitas vezes invisível aos olhos daqueles desinformados e a inclusão de crianças, jovens, adultos e idosos, em seus multifacetados contextos, exige suporte e atenção.

O comportamento da *Escola EDUCALLIS*, ao negar a matrícula do aluno, é digno de repulsão, pois além de CRIME, trata-se de um ato de desamor.

A ADEPOLMA repudia veementemente todo ato que suscite qualquer tipo de preconceito e informa que cobrará das autoridades públicas todas as medidas cabíveis para a identificação e punição dos envolvidos neste lamentável episódio.

A Diretoria




O Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão, no uso de suas atribuições que lhe confere o Artigo 38, alínea “a” c/c Artigo 39, inciso II, §2º do Estatuto Social, CONVOCA todos os associados efetivos para a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - ONLINE, a ser realizada dia 31 de outubro de 2023, terça-feira, às 17:00 horas ...

 Leia o edital na íntegra




O Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão, no uso de suas atribuições que lhe confere o Artigo 38, alínea "a" c/ c Artigo 39, inciso II, §2º do Estatuto Social, CONVOCA todos os associados efetivos para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 20 (vinte) de outubro de 2023, sexta-feira, às 18:30 horas ...

Leia o edital na íntegra




Após reunião interna da diretoria executiva da ADEPOL, decidiu-se pelo adiamento da AGE, inicialmente marcada para dia 04/10 as 19h. A nova data será oportunamente informada nos canais digitais da ADEPOL, em especial @adepolmaoficial e no site www.adepolma.com.br
A categoria deverá permanecer mobilizada e atenta às orientações de sua entidade de classe.

A diretoria




A Associação dos delegados de polícia do Maranhão – ADEPOL-MA , informa que os Delegados e Delegadas de Polícia estão oficialmente autorizados a aplicar as medidas aprovadas na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada no último dia 12. Essas medidas têm o potencial de impactar diretamente o atendimento à população, especialmente no interior do Estado .
Conforme destacado pelo Presidente Márcio Dominici, essas ações podem resultar na suspensão das atividades de diversas delegacias na capital e no interior. Isso ocorrerá devido à completa ausência de delegados, investigadores e escritores disponíveis para serem lotados nessas unidades, que hoje funcionam em grande parte graças aos sacrifícios desses profissionais.
Outro ponto fundamental das medidas é a recusa de coleta de presos de justiça nas delegacias que não contam com plantão da polícia civil após as 18h. Essa medida visa garantir o estrito cumprimento da legislação, que garante ao cidadão acusado de um crime o direito de ser apresentado a um delegado de polícia que decida sobre a manutenção ou não da prisão nesse primeiro momento.
Além disso, Delegados e Delegadas que trabalham em escalas de plantão deverão agora exigir o cumprimento do gozo da folga conforme previsto na lei. Para cada 24 horas de trabalho, eles têm direito a 72 horas de folga.
Todas essas medidas têm como objetivo primordial o estrito cumprimento da lei e buscam sensibilizar o governo do Estado a se sentar à mesa com a categoria para discutir melhorias estruturais essenciais para a instituição encarregada da investigação criminal.
A situação atual da Polícia Civil do Estado do Maranhão é desafiadora, com falta de recursos tecnológicos para investigações complexas, escassez de viaturas para todas as delegacias na capital e no interior, delegações em condições específicas e falta de profissionais, incluindo delegados, investigadores, escrivães e peritos.
Reiteramos nossa confiança no governador Carlos Brandão, no Secretário de Segurança Pública Maurício Ribeiro Martins e no Delegado-Geral Jair Paiva Jr. Buscamos apenas a oportunidade de nos sentarmos à mesa e juntos discutirmos projetos que efetivamente possam beneficiar a sociedade maranhense.

ATT ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO ADEPOL-MA.




Foi ao ar nesta quarta-feira, 13, uma entrevista com o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil do Maranhão (Adepol-MA), dr Márcio Dominici, no programa de rádio “Expediente Final”. A entrevista foi concedida aos jornalistas Keith Almeida, John Cutrim e Judson Carvalho, da Rádio Difusora News – 93.1 FM.

A questão salarial e a reestruturação da Polícia Civil foram alguns dos assuntos do bate-papo. “A Polícia Civil hoje beira o colapso, literalmente. Ela só funciona graças ao esforço e ao sacrifício pessoal de cada um dos profissionais, homens e mulheres, que compõem essa Instituição. Nós não temos desde o material básico de expediente, para você ter ideia, tem colegas no interior que pagam desde o cafezinho até a internet da delegacia do próprio bolso. Como é que se realiza uma investigação, por exemplo, de tráfico de drogas em uma situação como essa?”, questionou.

Integrante da Polícia Civil nos últimos 26 anos, Dominici apontou outros exemplos como a falta de investimento tecnológico em crimes cibernéticos e a falta de pessoal. Além disso, ele trouxe dados da Adepol-BR que refletem a condição atual da Segurança Pública no Maranhão e ressaltou as últimas conversas com o Governo do Estado.

Para assistir a entrevista na íntegra, basta acessar o Canal do Youtube da TV Difusora na playlist “Expediente Final”, a partir da marcação de tempo 32 minutos.




A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Maranhão (ADEPOL-MA) emitiu uma nota à sociedade e aos delegados e delegados de polícia, anunciando uma série de medidas administrativas em resposta à situação atual da Polícia Civil no estado. As medidas que terão impacto direto na rotina dos cidadãos maranhenses foram decididas após deliberação em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da categoria.
Ao longo dos anos, os delegados e delegadas de polícia, muitas vezes com sacrifícios pessoais, cumpriram os seus deveres, mesmo em condições precárias e sem a devida estrutura material, a fim de garantir a segurança da sociedade e o cumprimento das leis. No entanto, a nota destaca que o governo tem tratado com desimportância as exigências da Polícia Civil, sem reconhecimento ou agradecimentos pelo esforço pessoal dos profissionais que compõem a instituição.
Diante dessa situação, a ADEPOL-MA anunciou as seguintes medidas:
- 30 dias sem qualquer tipo de representação policial, exceto em casos necessários, a partir de 18 de setembro .
- Não enviar comunicados à Assessoria de Comunicação da Polícia Civil (Ascom) .
- Os Departamentos de Polícia Civil do Interior e da Capital não responderão por cidades sem que haja lotação formal .
- Não se deslocar para missões em outras cidades sem pagamento prévio de diários .
- Não receba apresentações de ocorrências após as 18h em cidades sem plantão .
- Cumprimento da instrução normativa que trata dos plantões, com 72 horas de folga para cada 24 horas trabalhadas.
A ADEPOL confirmou o desejo do governo estadual, representado por Carlos Brandão, de melhorar a situação da Polícia Civil, que enfrenta décadas de abandono e retirada, intensificada nos últimos oito anos. No entanto, a associação sublinha que boas intenções não são suficientes; são ações concretas e imediatas que demonstram o comprometimento da gestão atual do governo do Maranhão em dar à segurança pública a importância que a sociedade espera e merece.
Essas medidas administrativas, anunciadas pela ADEPOL-MA, refletem a crescente insatisfação e preocupação dos delegados de polícia com a situação precária da instituição. Segundo o Presidente da ADEPOL-MA Márcio Dominici há uma necessidade urgente de melhorias substanciais para garantir a segurança e a justiça no estado do Maranhão. A sociedade aguarda com expectativa que o governo tome as medidas para resolver os problemas enfrentados pela Polícia Civil e restabelecer a confiança na instituição, disse.




O Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão, no uso de suas atribuições que lhe confere o Artigo 38, alínea “a” c/c Artigo 39, inciso II, §2o do Estatuto Social, CONVOCA todos os associados efetivos para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 12 (doze) de setembro de 2023, terça-feira, às 18:30 horas ...

Leia o edital na íntegra




A reportagem foi exibida no Programa Hora D com Sérgio Murilo, da TV Difusora, e tratou sobre dados divulgados pelo Anuário da Segurança Pública 2023, revelam que o Maranhão é o estado que menos investe em segurança pública no Brasil.
A reportagem mostra que o Maranhão foi o estado que menos gastou com segurança pública no Brasil e ainda que a cidade de Caxias está entre as 50 mais violentas do país.
Em entrevista o presidente da Associação de Delegados da Polícia Civil do Maranhão (Adepol-MA), Márcio Dominici comentou sobre o tema.
“As delegacias precisam passar por um processo profundo de reestruturação, não há absolutamente nada. A Polícia Civil do Maranhão ainda engatinha e precisa passar por um processo completo, para que a gente possa prestar, efetivamente, um serviço de qualidade para a população”, afirmou.
Esta não é a primeira vez que a Adepol-MA alerta sobre as atuais condições da Polícia Civil. Desde o início do ano, a Associação vem denunciando em diferentes veículos de comunicação a conjuntura atual da corporação. Recentemente, foi divulgado o Monitor da Violência realizado pelo Portal G1 em que o Estado teve um aumento de mortes violentas no primeiro semestre de 2023. Indo na contramão, o Maranhão teve alta de 0,3% enquanto a média nacional foi queda de 3,4%.
Já em notícia publicada no Portal Difusora On com dados da Secretaria de Segurança Pública, só no mês de julho foram registradas 17 mortes violentas na Região Metropolitana de São Luís. Em agosto, esse número aumentou para 22 mortes. Por isso, a Adepol-MA segue dedicada em tirar o Maranhão dessa situação e colocar o Estado como destaque na área de Segurança Pública.

Saiba Mais
O Anuário da Segurança Pública 2023 é uma publicação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma organização sem fins lucrativos que reúne dados fornecidos pelas secretarias de segurança pública dos estados, pelas polícias civil, militar e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública.
A edição 2023 foi divulgada em julho desse ano. O Anuário traz informações como estatísticas criminais, gastos com segurança pública, sistema prisional, entre outros.




O Site G1 MA publicou esta semana uma matéria com o título: “Monitor da Violência: Na contramão do Brasil, Maranhão tem aumento nas mortes violentas no 1º semestre de 2023”
A reportagem mostra que entre os estados do Nordeste, o Maranhão aparece em segundo lugar entre os que obtiveram as maiores altas.

Segundo a publicação, o Maranhão registrou um aumento de 0,3% nas mortes violentas intencionais registradas no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Para o Presidente da ADEPOL-MA Márcio Dominici, as causas do aumento da insegurança no Maranhão podem ser facilmente identificadas.
“São vários causadores, mas a falência do sistema de segurança pública no Maranhão é um fator preponderante. Há anos, a polícia civil do estado sofre com o desmonte e sucateamento, os quais tem implicações seríssimas no cotidiano do cidadão maranhense, sem falar nos impactos em outras áreas como turismo etc.”
A publicação revelou ainda que na média, o Maranhão registra quatro assassinatos todos os dias. De modo geral, os números vão na contramão do país, que apresentou uma queda de 3,4% , como mostrou o levantamento do G1 Ma.

Sobre o assunto o presidente da Adepol-Ma enfatiza que esses dados são reflexos de um problema que começa na falta de prioridade.
“Um governo sério e comprometido com seu cidadão não relega a segurança pública tamanho desprezo e abandono. *O crime faz parte da própria evolução da sociedade e não há como se viver em uma sociedade sem crime, por outro lado o cidadão tem o direito de saber que se for vítima de um crime, esse fato será investigado por uma polícia judiciária civil aparelhada e capaz, culminado com a identificação e prisão do autor, consequentemente a sensação de insegurança também vai diminuir” finalizou Dominici.*

LEIA A MATÉRIA DO G1 NA ÍNTEGRA:
https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2023/08/17/monitor-da-violencia-na-contramao-do-brasil-maranhao-tem-aumento-nas-mortes-violentas-no-1o-semestre-de-2023.ghtml




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