A reportagem foi exibida no Programa Hora D com Sérgio Murilo, da TV Difusora, e tratou sobre dados divulgados pelo Anuário da Segurança Pública 2023, revelam que o Maranhão é o estado que menos investe em segurança pública no Brasil.
A reportagem mostra que o Maranhão foi o estado que menos gastou com segurança pública no Brasil e ainda que a cidade de Caxias está entre as 50 mais violentas do país.
Em entrevista o presidente da Associação de Delegados da Polícia Civil do Maranhão (Adepol-MA), Márcio Dominici comentou sobre o tema.
“As delegacias precisam passar por um processo profundo de reestruturação, não há absolutamente nada. A Polícia Civil do Maranhão ainda engatinha e precisa passar por um processo completo, para que a gente possa prestar, efetivamente, um serviço de qualidade para a população”, afirmou.
Esta não é a primeira vez que a Adepol-MA alerta sobre as atuais condições da Polícia Civil. Desde o início do ano, a Associação vem denunciando em diferentes veículos de comunicação a conjuntura atual da corporação. Recentemente, foi divulgado o Monitor da Violência realizado pelo Portal G1 em que o Estado teve um aumento de mortes violentas no primeiro semestre de 2023. Indo na contramão, o Maranhão teve alta de 0,3% enquanto a média nacional foi queda de 3,4%.
Já em notícia publicada no Portal Difusora On com dados da Secretaria de Segurança Pública, só no mês de julho foram registradas 17 mortes violentas na Região Metropolitana de São Luís. Em agosto, esse número aumentou para 22 mortes. Por isso, a Adepol-MA segue dedicada em tirar o Maranhão dessa situação e colocar o Estado como destaque na área de Segurança Pública.
Saiba Mais
O Anuário da Segurança Pública 2023 é uma publicação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma organização sem fins lucrativos que reúne dados fornecidos pelas secretarias de segurança pública dos estados, pelas polícias civil, militar e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública.
A edição 2023 foi divulgada em julho desse ano. O Anuário traz informações como estatísticas criminais, gastos com segurança pública, sistema prisional, entre outros.