O Site G1 MA publicou esta semana uma matéria com o título: “Monitor da Violência: Na contramão do Brasil, Maranhão tem aumento nas mortes violentas no 1º semestre de 2023”
A reportagem mostra que entre os estados do Nordeste, o Maranhão aparece em segundo lugar entre os que obtiveram as maiores altas.
Segundo a publicação, o Maranhão registrou um aumento de 0,3% nas mortes violentas intencionais registradas no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do índice nacional de homicídios criado pelo g1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Para o Presidente da ADEPOL-MA Márcio Dominici, as causas do aumento da insegurança no Maranhão podem ser facilmente identificadas.
“São vários causadores, mas a falência do sistema de segurança pública no Maranhão é um fator preponderante. Há anos, a polícia civil do estado sofre com o desmonte e sucateamento, os quais tem implicações seríssimas no cotidiano do cidadão maranhense, sem falar nos impactos em outras áreas como turismo etc.”
A publicação revelou ainda que na média, o Maranhão registra quatro assassinatos todos os dias. De modo geral, os números vão na contramão do país, que apresentou uma queda de 3,4% , como mostrou o levantamento do G1 Ma.
Sobre o assunto o presidente da Adepol-Ma enfatiza que esses dados são reflexos de um problema que começa na falta de prioridade.
“Um governo sério e comprometido com seu cidadão não relega a segurança pública tamanho desprezo e abandono. *O crime faz parte da própria evolução da sociedade e não há como se viver em uma sociedade sem crime, por outro lado o cidadão tem o direito de saber que se for vítima de um crime, esse fato será investigado por uma polícia judiciária civil aparelhada e capaz, culminado com a identificação e prisão do autor, consequentemente a sensação de insegurança também vai diminuir” finalizou Dominici.*
LEIA A MATÉRIA DO G1 NA ÍNTEGRA:
https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2023/08/17/monitor-da-violencia-na-contramao-do-brasil-maranhao-tem-aumento-nas-mortes-violentas-no-1o-semestre-de-2023.ghtml