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Presidente Márcio Dominici foi o convidado do programa “Linha de Frente” da TV Maranhense desta terça-feira

Na tarde de terça-feira, 18, o presidente da Associação de Delegados de Polícia Civil do Maranhão (Adepol-MA), Márcio Dominici, foi recebido pelo jornalista Osvaldo Maya no programa “Linha de Frente”, da TV Maranhense. Na entrevista, Dominici sobre as dificuldades enfrentadas pelos delegados de polícia, e os avanços no diálogo com o Governo do Maranhão.

Mais uma vez, o presidente frisou sobre adversidades que a categoria encontra em desempenhar um trabalho de qualidade. A falta de pessoal e de equipamentos necessários afetam a corporação em todo o estado, principalmente nas cidades do interior. Segundo ele, de 2014 até os dias atuais, a categoria conta com menos delegados ainda.

A carência de estrutura é tão grande, que afeta também a saúde mental dos colaboradores. Além de a profissão envolver riscos à integridade física, outros fatores contribuem para aumentar o nível de estresse como um mesmo delegado ter a responsabilidade pela segurança pública de cinco ou seis cidades no interior do Maranhão. Apesar do cenário preocupante, a Polícia Civil tem somado esforços para amenizar a situação com os atendimentos biopsicossociais, que oferecem avaliações físicas e terapias para a corporação.


Na contramão de tantos problemas, o presidente acredita que a situação pode melhorar. De acordo com Dominici, o Governo do Maranhão tem dados sinais de aproximação e abertos ao diálogo com a Associação. Segundo ele, as expectativas são as melhores possíveis.


“É preciso dizer que a Polícia Civil passou por um processo histórico de sucateamento. Não é um problema que foi criado agora nessa gestão. Pelo contrário, essa gestão encontrou esse problema e está tentando resolver. Historicamente, a Polícia Civil sempre foi renegada. Nós temos, por exemplo, a Delegacia do Itaqui-Bacanga, que não apresenta a menor dignidade para você prestar um serviço minimamente possível e que já está na lista em que o governador autorizou o secretário a proceder com as reformas nos prédios de delegacia”, afirmou o presidente.
Na visão dele, o Governo do Maranhão precisa reconhecer em primeiro lugar as atuais condições para que possa investir de forma verdadeira naquilo que precisa. Umas das primeiras resoluções que poderiam ser apresentadas seria a convocação dos aprovados no concurso público de 2018, caso haja meios jurídicos para a convocatória desses candidatos. Outra alternativa seria a realização de um novo concurso, apesar de que essa possibilidade seja um pouco mais demorada que a primeira.
Além de cobrar do poder público, Adepol-MA tem se mobilizado cada vez mais na defesa dos direitos da corporação. Durante o mês de março, visitas à delegacias já foram realizadas para verificar as condições de estrutura. Da mesma forma, houve a primeira reunião de delegadas para a criação da Comissão de Defesa dos Direitos da Delegadas de Polícia para combater situações de machismo dentro do ambiente de trabalho.
Para o mês de Abril, está previsto para o dia 28 de abril o “Café com Veteranos”, uma oportunidade de compartilhar histórias, trocar experiências e confraternizar com colegas de profissão. Quem quiser acompanhar a entrevista na íntegra, basta acessar a live no instagram da Adepol, em @adepolmaoficial.


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